quinta-feira, 2 de julho de 2009

Parnasiano

Me perguntaram sobre a foto aí em cima, que encabeça esta página.
Deixei sem resposta para coletar impressões.
Sugeriram que eu tinha escolhido uma foto qualquer, capturada da internet, de um por do sol bucólico e poético. A paisagem rural caprichada, com vaquinhas e tudo, comporia o quadro como uma fonte de inspiração parnasiana.
Outro interlocutor sugeriu que eu estava demasiadamente triste quando escolhi a foto. De certa forma, sim. Mas a foto não foi escolhida por este motivo.
O conteúdo do Blog até o momento não combina com a foto, reconheço.
Mas senti que eu estava precisando receber os amigos, uma vez que o título do Blog é dedicado a eles. E precisava de uma foto acolhedora. E que, ao mesmo tempo, representasse algo de amizade para mim mesmo.
Pois bem, escolhi a foto que aí está. Não foi tirada da internet. Fui eu quem a tirei em dezembro de 2006, e retrata um por-do-sol no Pampa gaúcho. Portanto, como se sabe, por volta de 21:00 mais ou menos, na cidade em que eu estava.
Esta foto, além de transmitir uma calma parnasiana mesmo, me remete aos meus dois melhores amigos: meus filhos.
Não vou detalhar a ligação que tenho com os dois ou a que eles tem com o Pampa gaúcho, mas asseguro-lhes, que, toda vez que vejo esta foto, me lembro deles e de como eu gostaria de ser tão amigo deles quanto eles são de mim.
Mas, a partir de hoje, para combinar com assuntos muito menos sentimentais e menos poéticos que vem sendo abordados neste espaço, esta foto entrará em sistema de rodízio com outras.
Não estranhem ao se deparar, por acaso, com ilustrações mais coloridas e menos, digamos, parnasianas.

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